Agentes da Corregedoria da Polícia Militar, acompanhados de investigadores da 13.ª DP (Ipanema), realizam nesta quinta-feira, 24, uma perícia na creche-escola Lar de Pierina, onde foi achado o corpo do dançarino Douglas Rafael Pereira, na manhã de terça-feira, 22. Um cartaz afixado na porta da creche informa que as aulas serão retomadas apenas na próxima segunda-feira.

O comércio na Rua Sá Ferreira, em Copacabana, que dá acesso ao Morro do Pavão-Pavãozinho, fechou as portas no fim da manhã. Sem se identificar, comerciantes disseram que a ordem partiu de homens que desceram do morro e que seriam ligados ao tráfico de drogas na favela, que possui uma unidade de Polícia Pacificadora desde dezembro de 2009.

Pelo Facebook, foi convocado um protesto contra a morte de DG. O evento no fim da manhã já tinha mais de 700 confirmações. Os manifestantes pretendiam sair às 13 horas da creche e seguir a pé por ruas de Copacabana até o Cemitério São João Batista, em Botafogo, onde o rapaz será enterrado às 15 horas.

Moradores confeccionam cartazes, com pedidos de justiça. Também há pichações em vários pontos da favela com dizeres como “Saudades do DG”.