A Secretaria de Estado da Educação enviou nesta quinta-feira (24) um comunicado orientando os 32 Núcleos Regionais de Educação sobre como proceder com os alimentos da merenda escolar para evitar desperdício durante a paralisação. 

O comunicado orienta as escolas que receberam alimentos perecíveis da agricultura familiar, e que não vão consumir durante a semana devido à paralisação, para que encaminhem os produtos para as escolas que estão em funcionamento. A saída e entrada dos alimentos devem ser registradas no sistema eletrônico usados pelas escolas para o controle do estoque dos alimentos – o APE-Eletrônico. 

Os Núcleos de Educação vão entrar em contato com os diretores das unidades para fazer esse remanejamento, uma forma de evitar que os alimentos não estraguem e sejam consumidos no tempo certo. As escolas também devem comunicar aos Núcleos de Educação e as cooperativas e associações fornecedoras dos alimentos da agricultura familiar sobre a suspensão temporária das entregas. 

A reativação das entregas também deverá ser solicitada diretamente com os fornecedores. Essa é uma medida que tomamos para evitar o desperdício, para que os alimentos não estraguem. Com esse remanejamento, os pequenos agricultores também não ficam prejudicados, explicou a diretora de Infraestutura e Logística, Márcia Stolarski. 

INVESTIMENTOS – Em 2014, o Governo do Estado ampliou para R$ 46 milhões os recursos para a compra de alimentos da agricultura familiar para a merenda escolar. Em 2010 foram destinados R$ 3 milhões, valor que saltou para R$ 32 milhões em 2013. O Paraná se tornou referência para todo o país nessa área. É o único Estado do Brasil que cumpre a meta de comprar 30% da alimentação escolar da agricultura familiar.