O segundo dia de greve comandada pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviço de Saúde de Curitiba e Região (SINDESC) parou parcialmente o atendimento em pelo cinco hospitais grandes de Curitiba. Balanço dos hospitais indicam que pelo menos 150 cirurgias foram canceladas por conta dos dias de paralisação. A paralisação afeta também atendimentos de pronto-socorro, e outros procedimentos, como hemodiálise. 

No Hospital Universitário Cajuru, a adesão à greve foi de 33% dos funcionários que atuam  no Pronto-Socorro, Centro Cirúrgico, Unidade de Terapia Intensiva e Unidades de Internação. Na Santa Casa de Curitiba, 53% rdos trabalhadores aderiram à paralisação e entre os setores mais afetados estão as Unidades de Terapia Intensiva (UTI). No Hospital São Vicente, 65% dos funcionários não foram trabalhar e por isso as 32 cirurgias agendadas foram canceladas. No Hospital Marcelino Champagnat,  75% dos profissionais que atuam no centro cirúrgico aderiram à greve.

O Hospital Pequeno Príncipe registrou a ausência de 40% dos funcionários, o que gerou o cancelamento de cirurgias.  Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), no Zilda Arns, 26% do quadro de técnicos de enfermagem escalados não compareceram ao trabalho neste segundo dia de paralisação. No entanto, o atendimento continua normal e nenhuma cirurgia precisou ser remarcada ou cancelada. O hospital também continua recebendo pacientes encaminhados pelas UPAs. Eles estão fazendo remanejamento interno para dar conta da demanda. A taxa de ocupação dos leitos é de 80%.

O Hospital Erasto Gaertner, via assessoria de imprensa, diz que nenhum atendimento é afetado por causa da greve.  O Hospital das Nações não quis divulgar balanço,