Funcionários de hospitais de Curitiba e região voltaram ao trabalho nesta sexta-feira (6) após dois dias de greve. Os profissionais aceitaram a proposta apresentada nesta quinta-feira (5) à noite no Tribunal Regional do Trabalho, após seis horas de audiência. As informações são da rádio Band News.

A proposta é de reajuste no piso de 10% e 8% nos demais salários, além de auxílio-alimentação de 300 reais. A categoria pedia reajuste de 15% e um auxílio alimentação de R$ 400. O adicional de insalubridade será de R$ 850, a partir do ano que vem. A compensação dos dias parados vai ser de uma hora e meia por mês, até o limite do fim de abril.

Fizeram parte desses dois dias de paralisação funcionários dos hospitais Cajuru, Santa Casa, Pequeno Príncipe, São Vicente, Cruz Vermelha, das Nações, Nossa Senhora das Graças, do Idoso Zilda Arns e da Maternidade Mater Dei. Além dos hospitais, clínicas, consultórios e laboratórios também tiveram o serviço prejudicado.

No Hospital Pequeno Príncipe os funcionários que estavam em greve voltaram ao trabalho nesta manhã e o atendimento está normalizado. Na quinta, apenas 36% dos trabalhadores compareceram ao local e 23 cirurgias foram canceladas.

No hospital Cruz Vermelha os funcionários também retornaram ao trabalho nesta sexta, assim como no Hospital Nossa Senhora das Graças, onde 9% dos enfermeiros das unidades de internação e centro obstétrico tinham aderido à greve.

A Maternidade Mater Dei também está com os serviços funcionando 100% – lá, 40% dos enfermeiros das Unidades de Internação e Pronto-socorro pararam. No Hospital das Nações, segundo a assessoria de imprensa, o atendimento não chegou a ser prejudicado.

As assessorias dos hospitais São Vicente, Cajuru, Santa Casa e do Hospital do Idoso Zilda Arns não informaram sobre a situação dos serviços nesta manhã. Na quinta, na Santa Casa de Curitiba, 53% dos funcionários tinham aderido à greve. Os setores mais impactados foram as UTIS, com um déficit de 70% dos profissionais.

No Hospital Cajuru, 33% dos funcionários tinham paralisado as atividades, principalmente no Pronto Socorro e Unidades de Internação. No Hospital Zilda Arns 24% dos funcionários estavam em greve.