Foi exatamente de desculpa em desculpa no desprezo das autoridades para com o público que se chegou ao estágio de barbárie que o país vive. As frases tanto de Marta (“relaxa e goza”) como de Maluf (“estupra mas não mata”) são profundamente emblemáticas desse desprezo. Tão emblemáticas que colaram.
Segue, portanto, o pai do jovem que espancou e roubou a doméstica, o exemplo canalha que vem de cima. Que importa os dramas que anônimos vivem nos aeroportos? Que relaxem e gozem.
Que importa que Sirlei tenha sido vítima de violência inominável? Ora, mas não há “crimes piores”?

Mais na coluna Toda Política desta quinta no JE.