As duas últimas atuações terríveis da Seleção Brasileira na Copa do Mundo ainda ecoam na Granja Comary. Depois de dispensar Felipão e toda a sua comissão técnica, a CBF demitiu mais dois funcionários: o diretor de comunicação Rodrigo Paiva, o médico José Luis Runco e o analista de desempenho Thiago Larghi. O único sobrevivente é Guilherme Ribeiro, que organiza a logística da CBF.

Embora algumas mudanças pedidas pela torcida e a imprensa tenham sido atendidas, outras não deverão acontecer. Muitas pessoas comentaram após a humilhante derrota por 7 a 1 para a Alemanha que o futebol brasileiro precisavca se reinventar. Uma sugestão que ganhou força foi a contratação de um técnico estrangeiro. Pep Guardiola, do Bayern de Munique, e José Mourinho, do Chelsea, chegaram a ser especulados. Mas a CBF já descartou a contratação de um estrangeiro.

Na próxima quinta-feira, o presidente José Maria Marin fará uma entrevista coletiva. O nome do treinador não deverá ainda ser anunciado, mas já se sabe que um brasileiro é quem deve assumir o cargo. Muricy Ramalho, do São Paulo e que já esteve perto de assumir a Seleção antes de Mano Menezes, é um dos cotados. O favorito, porém, segue sendo Tite. Alexandre Gallo, que cuida das categorias de base da Canarinho, pode também aparecer como uma espécie de interino com chances de ser efetivado se conquistar bons resultados nos amistosos que serão realizados ainda em 2014 – os próximos duelos serão contra Colômbia e Equador.