SOFIA FERNANDES BRASÍLIA, DF – A dívida pública federal fechou o mês de junho em R$ 2,2 trilhões, depois de crescer 3,8% em relação a maio, informou o Tesouro Nacional nesta quinta-feira (24).

Em maio, a dívida era de R$ 2,1 trilhões. Essa conta representa a soma das dívidas contraídas pelo Tesouro para financiar os deficit no Orçamento.

Essas dívidas são bancadas principalmente pela emissão de títulos públicos. O Tesouro emitiu R$ 64,25 bilhões em títulos a mais do que resgatou no mês. Do total da dívida brasileira, R$ 2,1 trilhões são negociados em real (dívida interna), e R$ 91,7 bilhões em moedas estrangeiras, principalmente dólar americano, no mercado internacional (dívida externa).

PERFIL

As instituições financeiras são as maiores detentoras de títulos da dívida pública brasileira. Ampliaram sua participação de 28,6%, em maio, para 29,6%, em junho. Em seguida, estão os fundos de investimento, que detém 20,8% da dívida pública brasileira. Credores estrangeiros detêm 18,2% desses títulos.

O prazo médio de vencimento diminuiu para 4,32 anos -em maio, era de 4,43 anos. Esse é o tempo médio que o país tem para pagar seus credores.

TESOURO DIRETO

Em junho, o Tesouro Direto -programa do governo que permite a venda de títulos públicos a pessoas físicas- foi responsável pela emissão líquida de R$ 215,5 milhões.