Um ataque israelense a uma escola das Nações Unidas, em Beit Hanun, Norte da Faixa de Gaza, causou a morte de, pelo menos, 15 palestinos que se refugiaram no local. Entre os mortos estão crianças e funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU).

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, informou hoje (24), em comunicado, a morte de funcionários no ataque israelense contra a escola e condenou o ato. Existem numerosos mortos, incluindo mulheres e crianças, e também funcionários da ONU, declarou Ban em Ebril, Norte do Iraque, segundo um comunicado das Nações Unidas, publicado em Nova York.

Ban declarou-se consternado pelo ataque, cujas circunstâncias ainda não estão esclarecidas. O chefe das Nações Unidas emitiu um novo apelo a todas as partes para respeitarem as suas obrigações nos termos das leis humanitárias internacionais, a respeitar a vida dos civis, a inviolabilidade dos edifícios da ONU e as suas obrigações face aos trabalhadores humanitários.

O ataque à escola mostra “a urgência de se fazer cessar as matanças e de acabar de imediato, acrescentou Ban Ki-moon, que tem mediado um cessar-fogo em Gaza.

O porta-voz adjunto da ONU, Farhan Haq, disse que a organização está tentando determinar o número exato de vítimas. Não sabemos quem atacou o local.

O Exército israelense prometeu uma investigação e não exclui a possibilidade de um foguete ter sido disparado por combatentes do movimento islâmico Hamas. A porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Jen Psaki, disse que os Estados Unidos estão profundamente entristecidos e inquietos por causa do incidente e voltou a apelar a todas as partes que redobrem os esforços para proteger os civis.