RIO DE JANEIRO, RJ – O sistema de teleférico do Complexo do Alemão é considerado uma “extensão do modal ferroviário”, de acordo com a Secretaria Estadual de Transportes. Para a pasta, essa concepção, prevista em lei, justifica a contratação sem licitação da Supervia, concessionária dos trens, para operar o sistema.
De acordo com o Estado, a pasta respeitou o cronograma técnico para iniciar o estudo para uma concorrência para operar o teleférico.
“Após dois anos de operação -período indicado por especialistas para coleta de dados e resultados de performances do serviço- o Estado contratou a Coppe/UFRJ para desenvolver uma modelagem específica, de acordo com as regras do contrato”, diz nota da Secretaria de Transportes.
“Segundo a instituição acadêmica [Coppe/UFRJ], são necessários de dois a três anos de operação ativa para coleta de dados reais, capazes de gerar um modelo de licitação preciso”, diz a nota.
A escolha da Supervia para operar o sistema durante o período experimental, segundo a secretaria, se deu em razão da edição de uma lei que considera o teleférico extensão do modal ferroviário.
A lei, criada em 2010, redefine a prestação de serviço público de transporte ferroviário e metroviário.