O Paraná suplantou o Rio Grande do Sul e Minas Gerais em clima de negócios e capacidade de atração de investimentos, entre 2011 e 2013, passando da quinta para a terceira posição no ranking nacional, ficando atrás apenas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Os dados são de um estudo preparado pela empresa de Consultoria Britânica Economist Intelligence Unit (EIU), com a cooperação do Centro de Liderança Pública (CLP), entidade brasileira

A mais recente pesquisa, efetuada entre abril de 2013 e abril de 2014, consistiu em uma avaliação dos aspectos gerais ligados à competitividade de cada unidade federativa do País, com ênfase para os cenários político e econômico, as condições infraestruturais e de regulação, o estoque e fluxo de recursos humanos, além de indicadores de criminalidade, inovação e sustentabilidade.

De acordo com o trabalho, o Paraná teria exibido avanços nas vendas internacionais do agronegócio, na renda per capita, nos dispêndios realizados pelo setor privado com pesquisa e desenvolvimento e nos estímulos fiscais direcionados às políticas ambientais.

O diretor presidente do Instituto Paranaense de Desenvolimento Economico e Social (Ipardes), Gilmar Lourenço, explica que o Paraná perseguiu no intervalo de tempo compreendido entre 2011 e julho de 2014, a recuperação de um conjunto de mecanismos e instituições capazes de, ao mesmo tempo, produzir defesas em períodos cadentes da economia brasileira e assumir funções de autênticas molas propulsoras em estágios de reativação da rota do crescimento.

“É fácil perceber que a base econômica regional vem atravessando uma etapa de intensificação da diversificação de sua matriz produtiva, fruto da preparação e execução de um arranjo institucional, alicerçado na participação ampla e efetiva da maioria dos entes representativos da sociedade paranaense, mirando a montagem de um programa de desenvolvimento para o Estado”, afirma.