Segundo o estudo inédito O futuro da internacionalização da educação superior na Ibero-América, até 2024, é previsto que cerca de 3,9 milhões de estudantes obtenham qualificações de nível superior fora de seus países de origem. A pesquisa é do instituto British Council Elizabeth Shepherd.

Os entrevistados da Ibero-América indicaram que a melhora de perspectiva na carreira, e a possibilidade de ter a experiência cultural de morar no exterior seriam os principais fatores para a seleção de um país para estudar. Outros aspectos são a busca por uma educação de melhor qualidade, e o aprimoramento de língua inglesa.

No Brasil, há 667 pesquisadores por milhões de habitantes e as redes de conhecimento entre acadêmicos são um dos principais fatores que proporcionam o início de projetos de pesquisa em conjunto. Desta forma, relacionamentos culturais e pessoais entre pessoas, cidades e países têm importância especial no desenvolvimento de pesquisas acadêmicas.

De Acordo com o Ranking Mundial de Universidades QS 2013/2014, 37 das 500 melhores universidades no mundo estão em países da Ibero-América.

As instituições indicaram como sendo os três benefícios mais significantes da internacionalização o aumento da rede de relacionamento internacional de pesquisadores, a melhora da qualidade de ensino e maior engajamento com questões globais.

Oportunidades internacionais acessíveis apenas para estudantes com recursos financeiros, dificuldades em avaliar localmente a qualidade dos programas estrangeiros e a obtenção de parcerias/ políticas apenas por motivo de prestígio foram identificados como os maiores riscos para as instituições.