DIMMI AMORA
BRASÍLIA, DF – O presidente da Avianca, José Efromovich, quarta maior empresa aérea do pais, disse nesta quarta-feira (30) em Brasília que a empresa pretende entrar no programa de subsídios para a aviação regional, anunciado esta semana pelo governo.
Pelo programa, as empresas e passageiros vão deixar de pagar tarifas para usar aeroportos de até 800 mil passageiros por ano. E, além disso, parte das passagens aéreas serão pagas pelo governo federal em percentuais ainda não divulgados.
Segundo ele, a Avianca já atende cinco cidades que estariam dentro do projeto do governo. Segundo ele, a ideia é aumentar a frequência para essas cidades e em seguida ampliar a malha. Porém, o presidente da empresa disse que ainda não é possível precisar quanto será necessário de investimento.
“Obviamente vamos ter que acrescentar estrutura tanto de pessoas como de aeronaves. Mas quantas? Estamos montando equipe agora”, disse Eframovich, dando um prazo de três semanas para ter os primeiros estudos.
CONGONHAS
Efromovich, que compareceu a uma cerimônia da Secretaria de Aviação Civil para homenagear servidores que ajudaram na operação da Copa de 2014, voltou a criticar o modelo que o governo apresentou para a redistribuição dos slots no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Nesse aeroporto, as companhias GOL e TAM têm praticamente 95% dos horários de pousos e decolagem e a intenção do governo é reduzir essa proporção.
Segundo ele, a fórmula nova beneficia mais quem tem mais participação no mercado do que quem é mais eficiente na operação.
“Você tem que dar para quem não tem mercado”, reclamou o presidente pedindo que o critério fosse apenas de eficiência na operação. “Concorrer de igual para igual é o que nós queremos”.