SÃO PAULO, SP – O governo de São Paulo afirmou na noite desta quarta-feira (30) que 863 famílias deverão ser removidas para que sejam concluídas as obras de canalização do córrego Pirajussara, que fica na divisa entre nas cidades de São Paulo, Taboão da Serra e Embu das Artes.
Cerca de cem membros do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) fizeram um protesto, na tarde desta quarta, na região da praça da Sé, para pedir a conclusão da obra. O grupo afirmou que os moradores sofrem com o alagamento do córrego e destruição de casas na região.
Durante a manifestação, uma comissão foi recebida por representantes da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos, onde foi criado um grupo de trabalho, com integrantes do DAEE, CDHU, Sabesp e Prefeitura de Embu das Artes, para estabelecer um plano para a remoção das famílias e a continuidade das obras.
Segundo a secretaria, as obras entre a rua Timborana, na divisa do município de São Paulo com Taboão da Serra, e a avenida Andorinha dos Beirais, em Embu das Artes, já foram iniciadas.
Ao todo, estão sendo investidos R$ 79,3 milhões na execução do projeto, que está dividido em três lotes. O primeiro deles já está em execução e os outros dois dependem apenas da remoção das famílias que ocupam o local, para que as obras sejam iniciadas.