SÃO PAULO, SP – A Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) começou nesta quarta-feira (30), trazendo atrações nacionais e internacionais ligadas à literatura e às artes.
Além dos livros, alguns recortes da programação do evento incluem humor, música, artes plásticas, arquitetura e política, entre outros.
Acompanhe abaixo como foram as mesas e debates que acontecem na edição de 2014 do festival, que tem como homenageado o artista Millôr Fernandes (1923-2012).

Duração: Uma hora e meia (45 minutos de conferência de Agnaldo Farias e 45 minutos de conversa entre Jaguar, Hubert e Reinaldo)

Poderia ter durado: O papo entre Jaguar e os humoristas Hubert e Reinaldo renderia mais e poderia ter durado uma hora tranquilamente

Lição: Cartuns são sucesso de público

O pior: Jaguar é bom contador de casos, tanto que deixou Hubert e Reinaldo por vezes um pouco calados. Os próprios organizadores da Flip comentaram que a dupla poderia ter mediado mais a conversa

O melhor: As frases de Jaguar, que tiraram boas risadas da plateia

Resumo: Agnaldo Farias abriu a Flip falando sobre o Millôr Fernandes artista plástico, menos conhecido que o Millôr pensador. Enquanto apresentava desenhos, pinturas e colagens do artista, analisava suas principais características. Após exibir uma obra de Millôr, comparava-a com um trabalho de outro artista, como Jackson Pollock, apontando as semelhanças entre os dois. “Millôr transitava de Picasso ao desenho mais elementar”, afirmou Farias.
Em seguida, os humoristas Hubert e Reinaldo, do “Casseta & Planeta”, iniciaram um bate-papo com Jaguar. “Comecei a ler Millôr na época em que as pessoas leem ‘Harry Potter’. Se eu não tivesse tido Millôr na minha vida, não estaria aqui agora”, afirmou. Quem dominou a conversa foi Jaguar, que fez o público rir com seus casos. Próximo do fim, ele perguntou: “Quanto tempo falta para terminar?”. “Dez minutos”, respondeu Hubert. “Tudo isso?”, brincou Jaguar. O público queria mais.