Os trabalhadores taxistas de Curitiba seguem parados nesta quinta-feira. A paralisação atinge a 200 motoristas que trabalham como empregados das 16 empresas de táxis. Desde quarta-feira, 30, os trabalhadores cruzaram os braços em protesto aos valores pagos por quilômetro rodado às empresas de táxis. A categoria reivindica o valor do quilômetro único. 

O secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Estado do Paraná (Sitro), Jaceguai Teixeira, afirmou que, se até o fim do protesto de dois dias, não houver a manifestação dos sindicato patronal, a a categoria irá decidir em assembleia hoje à tarde se irá ou não prolongar o movimento. “Hoje deveremos percorrer todas as empresas de táxis de Curitiba para tentar sensibilizar os patrões”, detalhou Teixeira. 

Teixeira explica que a tabela atual determina que quanto menor o percurso percorrido, maior será o valor pago. De acordo com taxistas consultados, o valor corresponde a cerca de 80% do que é arrecadado diariamente pelo taxista. O Sitro representa os 216 trabalhadores que atuam em Curitiba. “Como o taxista precisa pagar até mesmo pelo quilômetro precorrido vazio, ele desembolsa um dinheiro que não recebeu”, explica Teixeira.

Para tentar diminuir a defasagem dos valores pelos taxista, o Sitro realizou assembléias e reuniões com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros em Automóvel de Aluguel (Táxi) do Estado do Paraná para tentar equacionar a questão.

A categoria apresentou uma proposta que prevê a criação de uma tabela, com valor fixo de R$ 1,15, independente da quilometragem rodada e também o desconto de 10% do montante diário pago para as empresas.  Os taxistas reivindicam ainda um vale refeição de R$ 16.