Quando terminou 2013, o volante Luiz Antonio, cria da base do Flamengo, parecia ter finalmente encontrado um rumo na carreira. Após um começo irregular na equipe carioca, o jovem conseguiu apresentar regularidade e mostrar bom futebol sob o comando de Jayme de Almeida, sendo um dos pilares da equipe campeã da Copa do Brasil. Mas quando começou 2014, também vieram os problemas. Primeiro, o volante brigou (e perdeu) na Justiça contra o clube. Foi perdoado. Mas agora, está envolvido em uma nova confusão. É que seu nome foi ligado a uma milícia na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em uma investigação feita pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco).

 

Luiz Antonio e seu pai, Luiz Carlos Fransico, já foram intimados a prestar esclarecimentos sobre as investigações. O jogador, segundo informações, participava de festas promovidas pela milícia e, ainda, teria se envolkvido em uma fraude: ele teria emprestado um carro de luxo para um bandido e, depois, fez um boletim de ocorrência, denunciando um suposto roubo do veículo, a fim de receber dinheiro do seguro.

Com a polêmica, o jogador poderá passar por momentos difíceis na carreira, a exemplo de outros ex-flamenguistas, como o goleiro Bruno e o atacante Adriano, que também levaram o nome do clube para as páginas policiais. Primeiro, a Adidas deverá cancelar um contrato de imagem com o volante. O Flamengo, por sua vez, também pode suspender o contrato de imagem com o atleta até o fim das investigações. Nos bastidores, porém, comenta-se que o clube estuda até mesmo rescindir o contrato do jogador – vale lembrar que uma das promessas da diretoria ao assumir era evitar que o nome do rubro-negro carioca voltasse a se destacar nas páginas policiais.