A revista Travelzoo publicou a listagem das praias mais sexydo mundo. Nem precisa dizer que a praia qualificada assim, número um, é a carioca Ipanema. Porque é no Rio de Janeiro que desfilam as jovens de corpos mais espetaculares do planeta e os homens sarados, jogadores de bola nas manhãs e finais de tarde. E também a turma mais alegre do planeta, ali na esquina da Joana Angélica.

Quem sempre aproveita para curtir o sol em tão boa companhia é David Beckham, que escolhe o elegante Hotel Fasano, sofisticado cinco estrelas carioca, para sua casa provisória. Em segundo lugar fica Tulum Beach, no México. A procurada praia da Riviera Maya é o paraíso para modelos internacionais e donos de iates último tipo.

Crane Beach, em Barbados, ficou em terceiro lugar. Onde a famosa Rihanna costuma encantar observadores de beldades com seus mini biquínis. Ela gosta de frequentar as praias públicas, para mostrar sua última tatuagem. Ela faz da ilha a sua segunda casa.

A quarta posição no ranking das praias sexy é da Natai Beach, na Tailândia. O resort Iniala, em Phuket, vem atraindo o número sempre crescente de turistas à procura de férias no país dos palácios dourados e uma arquitetura de sonhos.

A praia número cinco é St. Tropez, na França. O Club 55, na Costa Azul, recebe o crème de la crèmede gente famosa e bonita. A sensualidade da região começou com o Festival de Cinema de Cannes de 1953, quando Brigitte Bardot fez do bikini a fama.

No sexto lugar fica Paradise Island, Bahamas, onde Daniel Craig levou a atração sexual de James Bond ao seu nível máximo. A inesquecível cena de Casino Royale, em que Bond sai das águas com um apertado calção foi filmada na praia privativa de Nassau One & Only Ocean Club.

Venice Beach fica nos Estados Unidos e foi considerada a sétima praia sexyno mundo. A fama começou com os Beach Boys em California Girls, de 1965. Foi também cenário para que Pamela Anderson surgisse de maiô em 1992, na série dramática Baywatch , que fez com que a praia fosse considerada como capital mundial de patinação.

A oitava praia é Diani Beach, no Quenia. Lá foi filmado o Sr. e Sra. Smith. A nona posição é da praia australiana Bonali Beach, um quilômetro de areia branca mais do que perfeito, cheia de gente bronzeada e que se transformou em ponto de encontro de celebridades na Austrália, como Leonard Di Caprio e Hugh Jackman.

O décimo lugar ficou com a praia de Salines, em Ibiza. Lugar perfeito para quem prefere encontrar os mais famosos jogadores internacionais de futebol, como Zidane, Figo, Pujol ou Messi, que gostam de férias movimentadas. Nas redondezas, o Parque Natural é outro atrativo, com águas cristalinas em 1 quilômetro e meio de belezas. É onde se reúne a flor da sociedade local e a nata dos esportistas.

Só não serve para quem não gosta de ser fotografado: é um lugar sempre lotado de paparazzis.

INGLESES ESCOLHEM AS MELHORES PRAIAS
The Guardian, diário britânico, publicou O luar com as melhores praias da Europa, apontando o Alentejo, em Portugal, por ter uma natureza quase intocada, tranquilidade e muita praia bonita.

O jornal inglês aconselha: Esqueça Ibiza. Esqueça Riviera. Esqueça o Mediterrâneo. Para os britânicos, o que vale é a região costeira deserta, mas com infraestrutura para o turismo, o que equivale à perfeição para muitos turistas.

A Praia do Farol em Vila Nova de Milfontes, é considerada a melhor para férias em família, com águas calmas. Odeceixe é praia com as vistas panorâmicas mais deslumbrantes, balneário com rio de águas rasas, que desaguam no mar.

Almograve é a preferida pelas piscinas naturais. Alteirinhos, no Carvfalhal, é a melhor praia deserta. The Guardian indica também as atividades que os turistas podem eleger: percorrer trilhas da costa, praticar surfe, andar de caiaque. Ou até alugar um jegue por algumas horas, para descobrir os campos de trigo e as aldeias de casas caiadas de branco.

Esta é a segunda vez que The Guardian sugere o Alentejo como destino turístico, recomendação que também foi feita pelo ALO Travel e o National Geografic – que inclui a região na lista de ouro 2014, onde figuram apenas destinos que refletem o que é autêntico, culturalmente rico, sustentável.

Um superlativo no atual mundo de viagens cada vez mais restrito, por causa de guerras, doenças sem cura que viram pragas malditas – como ebola – desastres naturais e mudanças climáticas. Além de toda loucura humana.

Vá, antes que acabe, continua sendo o melhor dos lemas de vida.

OLIMPÍADAS COMO DESASTRE ECONÔMICO
Dez anos depois, o lugar dos Jogos Olímpicos em Atenas está em completo abandono. Na piscina, as águas rasas paradas servem de cenário para uma cadeira de escritório, que reina absoluta junto ao lodo e ervas daninhas. Os antigos locais que serviram de cenário para os Jogos Olímpicos de Atenas 2004 estão deteriorados, em total abandono. Representam algo em torno de 9 a 11 bilhões de euros (multiplique por mais de 3 e veja o que dá em reais), que foram gastos pelo governo para organizar o evento esportivo.

Foram despesas públicas extravagantes para o país que, em seguida, mergulhou em grave crise econômica e social. Hoje as estruturas tomadas pela vegetação e pela ferrugem, lixo e águas podres, simbolizam as tormentas que assolaram a Grécia. E fazem olhar o nosso futuro com receio.

Vamos rezar a Zeus. Porque os Jogos Olímpicos no Brasil estão previstos para 2016. E há muito mais coisas semelhantes do que pensa a vã filosofia, aproximando nosso país da terra grega.

Como os custos elevados, as estruturas que nem chegam a ficarem prontas e logo são esquecidas, as promessas que não se concretizam. Grandes somas para enormes edifícios e construções de destino depois indefinido – uma fórmula que não dá bons resultados.

Basta ver os pífios resultados da Copa do Mundo, aquela do 7×1. Em termos econômicos, representou um quarto daquilo que os brasileiros gastaram no exterior, no mesmo período. E o número de turistas estrangeiros se igualou ao que pequenas cidades – ou grandes monumentos famosos – na França, costumam receber a cada mês. Até lojas de cosméticos, na principal avenida parisiense, recebe por semana mais do que nosso país em meses. Ou anos.

O Brasil, esse país continente de tantas belezas e riquezas, atrações e até infraestrutura, se contenta em alardear sucesso no Turismo, representado por um dígito anual…

Na Grécia, o déficit público que havia baixado desde 1999, aumentou bruscamente em 2004 (o ano dos Jogos), atingindo 7,5% do PIB. As finanças públicas, assaltadas durante os J.O., esconderam grande parte das dívidas. O problema da Grécia com J.O. foi o mesmo do Brasil com a Copa do Mundo – as fontes de investimentos não vingaram; no ano dos Jogos os turistas habituais preferiram escolher outros destinos, temendo congestionamento de aeroportos, dificuldades de hospedagem.Outro motivo foram as edificações, que transformaram o país em um canteiro de obras inacabadas a tempo, dificultando a vida de todos.

Não houve o tão esperado boom turístico em 2005, como havia sido alardeado pelos políticos envolvidos. Aqueles únicos que tiveram bons resultados financeiros com o evento.

Mas a Grécia não foi o único país a realizar um grande evento esportivo que resultou em um grande mau negócio. Londres também teve a fatura maior do que as estatísticas e bem poucos resultados positivos. A cidade de Montreal, no Canadá, que organizou os J.O. em 1976, terminou de pagar suas dívidas – trinta anos depois…

No caso da Grécia, os Jogos Olímpicos não arrumaram as finanças públicas. Mas não explicam, sozinhos, a crise atual. O país já vinha tendo um déficit estrutural desde o início dos anos 2000. Os Jogos contribuíram, junto com a corrupção, para ampliar o desgaste.

Você já viu esse filme? Verá a reprise, provavelmente. A feira de turismo em São Paulo, Avirrp, para profissionais do setor, que aconteceu no final de semana e terminou hoje, teve queda de 41% no movimento; o Brasil não cresceu no primeiro semestre; a Copa do Mundo não resultou o esperado; viagens domésticas estão em queda. De acordo com nosso ministro da Fazenda, foi a Copa que derrubou o PIB do primeiro semestre.A produção industrial caiu, o comércio está reclamando até agora.

Prepare o saco de pipocas para a sessão especial de filmes reprisados. E quem ainda não viu tais filmes, não perde por esperar.

Enquanto isso, a controversa Copa do Mundo de 2022 no Catar, que todos afirmam ter sido comprada com os ricos petrodólares dos Emirados Árabes, já começa a ver surgir o Estádio Nacional de Lusail.

Lusail, no país sede, é cidade que ainda nem existe. Mas já inicou a construção do estádio.