SÃO PAULO, SP – Eliminando rumores, os produtores da comédia “Absolutely Nothing” confirmaram que o ator Robin Williams, morto neste mês, concluiu seu trabalho de dublagem no filme antes de morrer. O longa está previsto para chegar aos cinemas no ano que vem, sem data definida. “Ao contrário do que tem sido dito, podemos confirmar que Robin Williams completou suas gravações de voz para o papel de Dennis”, escreveram Bill Jones e Ben Timlett em um comunicado, divulgado pela revista de cinema “Empire”. “Todos na equipe de ‘Absolutely Nothing’ ficaram consternados ao ouvir a triste notícia [sobre a morte do ator] e mandamos nossas condolências a família de Robin”, concluíram. Na semana passada, o jornal “The Telegraph” publicou declarações do ator Simon Pegg (“Todo Mundo Quase Morto”), protagonista do longa, indicando que Williams não havia concluído as dublagens. “Não tenho certeza se Robin terminou de gravar suas passagens para o filme”, disse o ator, “Ele estava fazendo a voz do meu cachorro e eu espero que ele tenha terminado, porque seria uma pena não tê-lo.” Na comédia -dirigida por Terry Jones, ex-integrante do grupo de humor britânico Monty Python-, Williams faz a voz do cachorro Dennis, companheiro do personagem de Pegg, um homem comum que recebe poderes extraordinários. O elenco conta também com os demais membros do Monty Python, John Cleese, Terry Gilliam, Eric Idle e Michael Palin, além de Kate Beckinsale (“Anjos da Noite”), Rob Riggle (“Anjos da Lei”) e Eddie Izzard (“Operação Valquíria”). Williams, cuja faceta de dublador passou a ser reconhecida ao emprestar a voz ao Gênio de “Aladdin” (o trabalho lhe rendeu um Globo de Ouro), deixou outros cinco filmes inéditos no Brasil : “Uma Nova Chance para Amar”, que estreia dia 18 de setembro, “Boulevard”, “O Que Fazer?”, “Uma Noite no Museu 3 – O Segredo da Tumba” e “Merry Friggin’ Christmas”, todos sem data pra estrear no país. O ator morreu no dia 11 de agosto, aos 63 anos, e a polícia suspeita que ele tenha cometido suicídio. Ele lutava contra depressão e, segundo sua mulher, estava no início do desenvolvimento do mal de Parkinson.