No lugar de quadros, um acervo com mais de 200 consoles e 6 mil jogos, com possibilidade não só de ver, mas também de botar a mão nos controles para jogar. É essa a ideia do Museu do Videogame Itinerante, a primeira instituição dedicada aos games cadastrada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Criado pelo jornalista Cleidson Lima em 2009, o museu já recebeu 450 mil visitantes em exposições temporárias em shoppings desde 2011.
Agora, reconhecido, prepara-se para rodar o País com um acervo que inclui o primeiro videogame do mundo, o Magnavox Odyssey, de 1972, e o pioneiro no Brasil Telejogo Philco Ford, de 1977. “Quero que as pessoas vejam a caminhada ao longo dessas quatro décadas dos videogames”, diz Cleidson, que negocia com três shoppings de São Paulo para expor seu acervo em 2015, e deve ir a Belém, Brasília, Porto Alegre e Belo Horizonte nos próximos meses.
Quando expostos, os aparelhos ganham status de arte, “que nem quadro famoso, com nome, data, descrição”, explica o criador do museu. Para ele, “só ver não basta, tem que jogar para entender a história dos games”. Por isso, ele deixa disponíveis para os visitantes consoles como o Atari, o ‘Nintendinho’ e o PlayStation 1.