VIVIAN MASUTTI SÃO PAULO, SP – A literatura, o teatro, a música, o cinema e o circo são artes que estão entrelaçadas e assim devem ser compreendidas e saboreadas. Essa é a proposta da 23ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que começa nesta sexta (22) e vai até o dia 31, com número recorde de atrações culturais. Ao todo, serão 1.500 horas de programação. “Neste ano, teremos tudo junto e misturado. A palavra-chave agora é a democratização do conteúdo, mesclando gastronomia com os best-sellers voltados para o público jovem e adulto, como os vampiros da vida, que fazem a juventude ler mais”, avalia Mansur Bassit, diretor-executivo da Câmara Brasileira do Livro. Um dos trunfos desta edição da Bienal é o fortalecimento da parceria com o Sesc, também responsável pela curadoria da programação cultural. “Queremos destacar o caráter multicultural da Bienal. Não é mais um lugar onde você vai apenas para comprar livros. Nós teremos música, dança e circo, mas sempre ressaltando a importância da palavra, que vem antes de tudo”, avalia Ivan Giannini, superintendente de comunicação social do Sesc São Paulo. Para estimular a comparecimento de toda a família, a Bienal aposta em atividades infantis e gastronômicas. É diversão e arte.