TATIANA CUNHA, ENVIADA ESPECIAL
MARSEILLE, FRANÇA – A parceria mais famosa entre piloto e engenheiro na F-1, depois que Rob Smedley deixou de ser responsável pelo carro de Felipe Massa, também está prestes a acabar.
Guillaume Rocquelin só trabalhará ao lado de Sebastian Vettel por mais sete corridas.
Engenheiro do tetracampeão mundial há seis temporadas, “Rocky”, como é conhecido no paddock, irá assumir o posto de chefe dos engenheiros da Red Bull e ficará acima dos responsáveis pelos carros de Vettel e também de Daniel Ricciardo. Justamente por isso, continuará indo a todas as corridas, mas agora num posto mais alto, assim como aconteceu com Smedley na Williams.
Para a posição de Rocquelin, a Red Bull contratou o engenheiro Gianpiero Lambiase, que vem da Force India.
Mas, se a mudança de engenheiro só acontecerá na próxima temporada da F-1, Vettel terá novidades já para a próxima etapa do Mundial, o GP da Itália, no dia 7.
O piloto alemão, que vem fazendo uma temporada bem aquém do esperado, terá um novo chassi para a prova em Monza –é a segunda vez no ano que a Red Bull dá ao tetracampeão um novo chassi.
Após vários problemas no final de semana passado, no GP da Bélgica, a equipe resolveu investigar o carro de Vettel para entender o motivo das falhas.
E, apesar de ainda não ter chegado a uma conclusão, a Red Bull resolveu trocar o chassi para a última corrida na Europa –a mudança anterior havia ocorrido antes do GP da Espanha, prova que abriu a temporada europeia da F-1.
“Foi extremamente inusual o que vimos acontecer no carro do Sebastian neste final de semana. Precisamos checar para ver se havia algo quebrado”, afirmou Christian Horner, chefe da Red Bull, após ver o alemão completar a prova na quinta colocação e seu companheiro de time, Daniel Ricciardo, vencer pela terceira vez nesta temporada.
Vettel ainda não ganhou nenhuma corrida neste ano e ocupa atualmente a sexta posição no Mundial de Pilotos, com 98 pontos –Nico Rosberg, da Mercedes, é o líder, com 220 pontos conquistados.