Esta postura adolescente pode mudar em breve. Na última semana, o jornal Financial Times publicou que o Google estaria desenvolvendo uma versão de seus serviços para menores de 13 anos, permitindo aos pais o controle das atividades de seus filhos em sites como o YouTube. Questionado pelo Link, o porta-voz do Google não quis comentar a notícia.
Em junho, o Facebook conquistou nos EUA o direito sobre uma patente que também permitiria a adoção da plataforma por menores de 13 anos — estimativas da consultoria Consumer Research dão conta de que há 5,6 milhões de perfis ‘clandestinos’ de crianças na rede.
Ao Estado, o Facebook admitiu a existência da patente, mas diz não ter planos de mudança de suas políticas, mas apenas continuar a conscientização dos pais. Procurados pela reportagem, WhatsApp e Snapchat não responderam aos pedidos de esclarecimentos.
Há quem veja nas crianças uma oportunidade de negócio educativo. É o caso do aplicativo norueguês Kuddle, que pretende ser um “Instagram para crianças”, permitindo o compartilhamento de fotos e imagens em um ambiente isolado e motivacional.