Para a maioria dos pais, é um desafio tentar educar os filhos com tantas novidades da interação virtual, especialmente pela quantidade de diferentes serviços e o tempo que seus filhos passam na internet, sem falar no próprio hábito de usar a rede (46% dos pais de crianças conectadas não costumam acessar a internet).
“Ele alterna a TV com videogame e computador. Eu não gosto, mas ele não tem muita opção morando na cidade, não dá para brincar na rua”, conta a mãe de Gustavo, que diz ser amiga dos colegas de sala do filho no Facebook e supervisionar o que eles fazem na rede social.
A professora Mimi Ito acredita que o desconhecimento da tecnologia não é desculpa para os pais “largarem mão” da educação online dos filhos. Mãe de duas crianças, a educadora Priscila Gonsales, do Instituto EducaDigital, avalia que a melhor conduta para os pais lidarem com a questão é o diálogo.
“Não dá para proibir. O que importa é conscientizá-los que, a cada vez que eles postam alguma coisa, o mundo inteiro está vendo, e nem sempre tudo é necessário”, conclui.