O técnico Marquinhos Santos mudou a cara do Coritiba. Mesmo em pouco tempo, as características da equipe já apresentaram grande transformação no único jogo do treinador: a vitória por 3 a 0 sobre o Flamengo, na última quarta-feira.
O técnico anterior, Celso Roth, apostava em uma equipe com força física e quase nenhuma liberdade tática para os jogadores. Com ele, o Coritiba se tornou a equipe com mais faltas cometidas do Brasileirão – média de 19,5 por jogo.
Já Marquinhos apostou em um meio-campo mais leve, em laterais ofensivos e concedeu liberdade criativa aos jogadores. Com isso, o time teve maior posse de bola (subiu de 50,1% com Roth para 52,1%), acertou mais passes (aumentou de 86,8% para 88%) e arriscou mais dribles (de 9 para 15).
Com mais qualidade na crianção, o time melhorou na pontaria: foram sete finalizações certas com Marquinhos — antes a média era 4,6.
No aspecto defensivo, a equipe teve uma queda com Marquinhos: fez 16 desarmes, abaixo da média de 22 com Roth. Em faltas cometidas, a diferença ainda foi sutil: foram 18 contra o Flamengo e 19,5 de média com o treinador anterior.
Escalação – O Coritiba terá a volta do meia Alex para o jogo de domingo às 16 horas, contra o Atlético-MG, no Couto Pereira. O jogador está recuperado de lesão muscular.
O volante Baraka, por cartões amarelos, e o zagueiro Leandro Almeida, por expulsão, estão suspensos. O zagueiro Welinton, que não pôde enfrentar o Flamengo devido a cláusula contratual, retorna ao time. O meia Rosinei, que pertence ao Atlético-MG, não pode jogar no domingo, devido a item previsto no contrato. O lateral-direito Norberto, com dores musculares, é dúvida.

No Couto

Galo
Os jogadores do Atlético Mineiro e o técnico Levir Culpi visitam hoje o Hospital Pequeno Príncipe. O treinador curitibano é parceiro do Complexo Pequeno Príncipe e, recentemente, lançou sua autobiografia e destinou todo o lucro da venda dos livros para o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe.