SÃO PAULO, SP – O baixista original da banda de rock progressivo britânica Jethro Tull, Glenn Cornick, morreu na última sexta-feira (29) aos 67 anos, em sua casa em Hilo, no Havaí.
De acordo com informações da revista americana “Billboard”, ele sofria de insuficiência cardíaca e vinha recebendo tratamento médico recentemente.
Cornick ajudou a criar o Jethro Tull, aparecendo nos três primeiros discos da banda: “This Was” (1968), “Stand Up” (1969) e “Benefit” (1970). Ele deixou a banda no início da década de 1970.
“É com grande pesar que recebemos hoje a notícia da morte de Glenn Cornick, baixista do Jethro Tull desde a concepção da banda, em 1968, até 1970”, escreveu o vocalista Ian Anderson no site oficial do grupo.
“Glenn era um homem de grande cordialidade e estava sempre disposto a ser amigo de qualquer um –especialmente de seus colegas músicos. Sempre feliz, ele trouxe às primeiras apresentações do Tull uma alegria viva, tanto com sua personalidade quanto com sua música (…) Durante muitos anos desde então, Glenn continuou a tocar em diversas bandas e era um convidado frequente em convenções de fãs do Jethro Tull, nas quais ele se dispunha com muito gosto a reviver os momentos musicais do repertório inicial da banda.”
Embora o Jethro Tull já tenha tido inúmeros membros, Cornick é um dos mais lembrados pelos fãs. Ele se juntou ao grupo em meados da década de 1960, quando os músicos ainda eram conhecidos como John Evan Band.
Entre suas linhas de baixo mais memoráveis, estão as das músicas “A Song For Jeffrey” e “Teacher”.
Depois de deixar os roqueiros, ele criou a própria banda, Wild Turkey.
Passou também pelo projeto Paris, comandado pelo ex-guitarrista do Fleetwood Mack, Bob Welch.