THAIS BILENKY E NATÁLIA CANCIAN
SÃO PAULO, SP – Cerca de 700 pessoas, entre alunos, professores e funcionários, assistem ao ato organizado pela Adusp (Associação dos Docentes da USP) a favor do aumento de recursos às universidades paulistas na tarde desta terça-feira (2). O presidente da entidade, Ciro Correia, afirmou que espera reunir em torno de 3.000 pessoas.
Uma banda de chorinho se apresentava por volta das 17h50. Antes, um grupo encenou uma suposta reunião do Conselho Universitário, órgão máximo da USP, em que o reitor, Marco Antonio Zago, foi retratado como autoritário. Entre as pessoas na plateia, organizada na praça do Relógio, na Cidade Universitária, estão a psicóloga Maria Helena Patto e o sociólogo Chico de Oliveira.
O conselho está reunido no Ipen (Instituto de Pesquisa Energéticas e Nucleares) para discutir o plano de demissão voluntária proposto por Zago. Também está em pauta a concessão de reajuste salarial a professores e funcionários, até agora negado pela reitoria. Um grupo de pessoas deixou o ato para esperar diante do prédio.
Segundo o Sintusp (sindicato dos funcionários da USP), foram formadas duas comissões para acompanhar as discussões, que incluem ainda a desvinculação do Hospital Universitário.
Mais cedo, cerca de 200 funcionários se reuniram em frente ao Ipen, em protesto, com carro de som sob as palavras de ordem: “Boa tarde, reitor Zago, como vai? Aqui não tem arrego. Vou tirar o seu sossego”.