O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Polícia Militar do Paraná realizam nesta terça-feira, 16 de setembro, a Operação João de Barro, em 13 cidades do estado, para coibir crimes ambientais e de corrupção ativa e passiva.

Estão sendo cumpridas 68 medidas judiciais, determinadas pelo juízo da Vara Criminal de Prudentópolis, sendo 42 mandados de condução coercitiva, 23 buscas domiciliares, duas buscas em empresas e uma interdição de estabelecimento comercial madeireiro. Até o momento, houve quatro prisões em flagrante por posse irregular de arma.

Também foi determinado pela Justiça o afastamento de cinco policiais militares, dois funcionários do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e a suspensão de atividade econômica de cinco empresas.

A investigação, que durou cerca de 10 meses, é do Gaeco de Guarapuava e aponta situações ocorridas desde 2010. Há indícios de crimes de corrupção ativa e passiva e crimes ambientais, como corte ilegal de árvores, obstáculo à fiscalização, comercialização e transporte ilegal de madeiras. Além de policiais da força ambiental e servidores do IAP, também estão sendo investigados empresários e funcionários do setor madeireiro.

As medidas estão sendo cumpridas nos municípios de Curitiba, Guarapuava, Imbituva, Ivaí, Guamiranga, Irati, Inácio Martins, Laranjeiras do Sul, Ponta Grossa, Prudentópolis, Reserva, Teixeira Soares e Tibagi.