SÃO PAULO, SP – A Adusp, associação de docentes da USP, votou em assembleia nesta quinta-feira (18) pela suspensão da greve na segunda-feira (22), após quase quatro meses de paralisação.
Segundo Francisco Miraglia, diretor da entidade, possivelmente haverá um período de cerca de um mês de planejamento até que as aulas sejam reiniciadas.
Ele prevê que o semestre termine em janeiro.
Miraglia comemora as conquistas obtidas por meio da greve. Além do reajuste salarial de 5,2% e o abono de 28,6% retroativo a maio, ele lembra que que o Cruesp, conselho de reitores da USP, Unesp e Unicamp, pediu a revisão no cálculo do repasse de ICMS, para que aumente o valor total.
Uma das bandeiras da Adusp é mais verba para educação.
“Ficou clara a política neocolonial do reitor [Marco Antonio] Zago. O projeto de desmonte da universidade, na nossa opinião, teve que ser freado”, afirmou.