RIBEIRÃO PRETO, SP – A defesa de Guilherme Longo, principal suspeito de matar o enteado Joaquim Ponte Marques, 3, em novembro do ano passado, em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo), pediu uma nova análise do material genético do menino. O pedido foi feito à Justiça pelo advogado de Longo, Antônio Carlos de Oliveira. Ele quer que um exame de alta tecnologia seja realizado no material que está armazenado no IML (Instituto Médico Legal) de Ribeirão para detectar a presença ou não de uma alta dose de insulina. O pedido deve ser avaliado pelo promotor do caso, Marcus Tulio Alves Nicolino. O advogado afirmou que, caso o pedido seja negado, irá entrar com um novo pedido de habeas corpus para o seu cliente sob a alegação de cerceamento de defesa. Para Oliveira, a acusação de que Joaquim morreu devido a uma superdose de insulina que teria sido aplicada por Longo não se sustenta justamente porque não há comprovação do indício. “Quem deveria produzir esta prova é o Ministério Público. Assim, com a realização do exame, excluirá por vez esta suposição do Ministério Público contra Guilherme Longo”, afirmou Oliveira. O corpo de Joaquim foi encontrado no rio Pardo, em novembro do ano passado, cinco dias após comunicação do seu desaparecimento. O caso está em fase de coleta de depoimentos pela Justiça. A mãe de Joaquim, Natália Mingoni Ponte, é acusada de omissão no caso. Natália e Longo alegam inocência. Não há previsão de quando serão ouvidos.