Mais uma derrota. E aqueles clubes que estavam lá na parte de baixo da tabela a cada rodada estão mais próximos. Jogar bem, o Atlético até jogou, mas fazer o gol anda difícil. A torcida está fazendo sua parte todo o jogo, mas ela não entra em campo. Tijolo não chuta, ferro e cimento também não, então o que fazer? Claudinei pede paciência da torcida, que em algumas rodadas tudo vai ser diferente, só que o torcedor não é burro, sabe que o time tem vontade e não qualidade. De todos os times que estão perto de nós, na parte do rebaixamento, a maioria está jogando melhor — menos o Palmeiras, que esse eu acredito que já era. Então o que podemos esperar desse jogo contra a Chapecoense? Tem que recuperar os pontos perdidos contra o Internacional, porque perder pontos em casa nesta fase do campeonato não deve ocorrer. O jogo de amanhã vai definir realmente se temos mesmo chances de se manter no meio da tabela ou vamos lutar para não ser rebaixados!

Pergunta
Há quanto tempo estamos no seguinte lema: o Atlético é o time do ano que vem?
Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa
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Mais pedreiras pela frente
A derrota do Coritiba para o Sport, 1 a 0 em Recife, no domingo, é a velha repetição da mesma história: jogando fora de casa, são enormes as dificuldades para os times montados pelo presidente Vilson Ribeiro de Andrade.
Para complicar o cenário, que já é ruim, em casa teremos jogos que serão pedreiras. Jogos contra times que estão no topo ou próximo do topo da tabela e um clássico regional. Numa análise extremamente fria: para não cair, teremos que vencer fora, pois vencer todos jogos em casa, com o atual futebol do Coxa (de altos e baixos, mais baixos do que altos), faltará ponto, pois é bastante provável perder pontos em casa. Teremos que compensar fora.
Para começar a série de pedreiras a serem ultrapassadas, a primeira será amanhã à noite, contra o líder Cruzeiro.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Mudar pra quê?
O Paraná Clube começou mal a Série B. No recesso da Copa, Claudinei Oliveira conseguiu encontrar uma forma de fazer a equipe voltar a ser competitiva com a utilização de três volantes jovens que, correndo para a equipe, permitiam que Lúcio Flávio armasse a equipe para Thiago Alves e o avante da vez.
Com a saída de Claudinei, Ricardinho buscou colocar sua marca, sua forma de ver o jogo. Assim, dois meias passaram a ter vez na equipe.
Ocorre que com dois meias a equipe perde velocidade, atrasando a criação (até porque um deles passou a buscar a bola na linha dos volantes), favorecendo a recomposição dos adversários. Com a atual concepção, Marcos Serrato deixou a equipe. Ricardinho, na última partida, passou a ser utilizado como lateral. O fato é que, com ressalvas, a nova gestão conseguiu um resultado positivo apenas diante do Santa Cruz, em casa.
A reavaliação do momento e a retomada de um esquema que permita à equipe voltar a ser competitiva pode muito bem devolver a trilha de vitórias ao Tricolor.
Com três volantes, a equipe volta a marcar forte, até porque a linha destes passa a atuar avançada, permitindo que Thiago Alves e Adaílton sigam explorando sua mobilidade, envolvendo os adversários.
Ricardinho deve rever a atual concepção e, em sua visão, utilizar o legado de Claudinei, adotando um padrão de jogo que permita competividade sem mudar muito.
Força Tricolor!!!

David Formiga
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