A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, desconversou hoje sobre se pretende buscar apoio do governador Beto Richa (PSDB) ou de algum candidato ao governo do Estado no segundo turno da eleição. O PSB integra oficialmente a coligação de Richa, mas Marina se manteve neutra na eleição para o governo paranaense no primeiro turno, se recusando a subir no palanque do tucano.

Faltam doze dias. Segundo turno se discute no segundo turno, respondeu Marina, que desembarcou hoje em Curitiba para o primeiro evento de campanha no Paraná. A aliança do PSB com Richa foi fechada pelo ex-governador de Pernambuco e ex-candidato do partido à Presidência, Eduardo Campos, que morreu em acidente aéreo em agosto e foi substituído por Marina, sua candidata a vice. Marina, que se filiou ao PSB depois que o partido que ela tentou criar – a Rede Sustentabilidade – teve o registro recusado pela Justiça Eleitoral, preferiu manter-se neutra nos Estados ontem a legenda fechou acordo com candidatos ao governo do PSDB.

Quando fizemos a aliança, eu e Eduardo (Campos) e depois da sua perda, eu e o Beto (Albuquerque, atual candidato a vice do PSB), ficou mantido exatamente o que havia sido o nosso compromisso desde o início. De que nos lugares em que a Rede Sustentabilidade não estava na aliança teríamos a independência. O Beto (Albuquerque) tem cumprido a agenda do PSB e eu me mantenho, da mesma forma como desde o dia 4 de outubro, quando conversamos, foi estabelecido, argumentou a candidata.

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