MATHEUS LEITÃO E RANIER BRAGON
BRASÍLIA, DF – A campanha de Marina Silva (PSB) apresentou nesta terça-feira (30) ao Tribunal Superior Eleitoral uma representação em que pede investigação contra ataque ocorrido ao site da candidata na madrugada do último dia 12.
De acordo com nota divulgada pela campanha, “em um curto período de análise dos dados do ataque, 16 minutos entre as 0h17 e 0h33, foram registrados mais de 4 milhões de acessos ao site por meio de 1.365 computadores”, o que tirou a página do ar por várias horas.
“Não se sabe qual o motivo do ataque nem se houve tentativa de coleta de dados sigilosos ou danos econômicos”, acrescenta a nota.
Ainda de acordo com a campanha, “dos cerca de 1.300 endereços IP (internet protocol) usados para o ataque, a equipe técnica conseguiu localizar um que pertence à Petrobras”, além de endereços de empresas e de uma prefeitura do Rio Grande do Sul comandada pelo PSDB.
“Outro grupo que chama a atenção são os 11 números de IPs, todos localizados geograficamente no eixo monumental de Brasília, exatamente onde se concentra a maior parte dos órgãos públicos federais, indicando que podem ter sido utilizadas instituições públicas no ilícito”, continua a nota da campanha de Marina.
A reportagem não conseguiu contato na noite desta terça com a assessoria de imprensa da Petrobras e com a prefeitura gaúcha.