SÃO PAULO, SP – O presidente francês, François Hollande, disse nesta quarta-feira (1º) que a França vai ampliar o seu compromisso militar na luta contra o Estado Islâmico -facção que domina partes do Iraque e da Síria.
Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse nesta quarta que qualquer pessoa que considere viajar para lutar pelo Estado Islâmico será tratada como inimiga do Reino Unido.
Em um comunicado, o gabinete de Hollande informou que “o presidente decidiu reforçar a resposta militar no local”. O comunicado não deu detalhes sobre como o compromisso militar seria expandido.
A França, juntamente com os EUA, vem bombardeando o EI no Iraque, mas não na Síria, onde se opõe ao regime de Bashar al-Assad.
“A França vai continuar a usar de todos os meios para apoiar a oposição democrática na Síria”, acrescentou o comunicado.
REINO UNIDO
O Reino Unido elevou seu alerta contra terrorismo para o segundo nível mais alto, alegando que os militantes islâmicos representam um risco de segurança grave.
Cameron disse em conferência do Partido Conservador que faria o possível para impedir que pessoas viajem para o Iraque e a Síria para combater pelo EI e depois retornem ao Reino Unido.
O temor é de que os combatentes realizem ataques terroristas quando voltem ao país.
“Se você tentar viajar para Síria ou Iraque, vamos usar tudo ao nosso alcance para impedir -tirar seu passaporte, processar, condenar, aprisionar e, se você já estiver fora, podemos até mesmo impedi-lo de voltar”, disse.
O governo britânico estima que pelo menos 500 de seus cidadãos estão atualmente envolvidos no conflito, além de 250 que já retornaram.