O PT mobilizou todas as lideranças para tentar reverter o resultado negativo do primeiro turno das eleições presidenciais no Paraná. A presidente Dilma Rousseff (PT) fez 32,54% dos votos no estado contra 49,79% de Aécio Neves (PSDB) no Estado. Foi o sexto estado com o pior resultado para o PT no primeiro turno e elegeu a menor bancada na Assembleia Legislativa desde 1986. A candidata do partido ao governo, Gleisi Hoffmann,, fez ainda menos votos do que a presidente e terminou a campanha com 14,87% dos votos.
O desafio do PT fica ainda maior quando se leva em consideração as lideranças engajadas na campanha de Aécio Neves. O PSDB conta com o recordista de votos ao Senado com 77% do eleitorado, Álvaro Dias (PSDB), o recordista de votos à Assembleia, Ratinho Junior (PSC), e o governador Beto Richa (PSDB), reeleito no primeiro turno com 55% dos votos.
Antes de se reestruturar, o PT precisa conquistar os votos perdidos e reanimar a militância. O deputado federal Doutor Rosinha (PT) é um dos nomes que não estavam nas urnas depois que o partido optou por lançar Ricardo Gomyde ao Senado como parte de uma aliança com o PCdoB. Ele ficou com a missão de coordenar um comitê suprapartidário para atrair alianças de partidos não coligados no primeiro turno.
Movimentos – Na segunda-feira, Rosinha posou ao lado do senador Roberto Requião (PMDB) e lançou a campanha conjunta com o PMDB para reeleger Dilma. O Rosinha e o (Tadeu) Veneri vão continuar, a Gleisi vai continuar e vamos agregar outras forças, como o PMDB que elegeu uma boa bancada (8), resiste. Os movimentos sociais devem ser reinseridos na campanha do PT. Na opinião de Rosinha, os trabalhadores organizados praticamente não participaram da campanha no primeiro turno. Eles não se sentiram representados pelo debate, e agora a nível federal, é muito nítida a posição ideológica de um e de outro (Dilma e Aécio), avalia.