CO Ministério Público do Paraná expediu na última quinta-feira, 9 de outubro, Recomendação Administrativa (04/2014) às secretarias da Educação de Antonina e Guaraqueçaba e ao Núcleo Regional de Educação de Paranaguá (Litoral Paranaense), para que as escolas públicas e privadas destes municípios façam a inclusão do nome social de transexuais nos registros escolares. Os órgãos públicos têm prazo de 20 dias para repassar a informação a todas as escolas públicas municipais da região. Em respeito à diversidade, à dignidade da pessoa humana, à condição da criança e do adolescente como sujeitos de direitos, e à inclusão educacional, a Recomendação orienta que o nome social seja incluso em listas de divulgação pública, carteiras estudantis, provas, chamadas e quaisquer outros registros internos. As exceções são o histórico escolar e o certificado de conclusão de curso, que devem contar apenas com o nome civil do estudante.

Empreendedorismo
Planejar a abertura de uma empresa, dar um nome a ela, fazer cálculos financeiros e divulgar o produto ou serviço. Todos esses processos fazem parte do Projeto de Empreendedorismo da Escola Atuação, no qual alunos do 8º ano aprendem a montar uma empresa. Saber planejar, agir, lidar com as dificuldades e frustrações estão por trás do empreendedorismo, que nada mais é do que a busca e a realização de um sonho. Por que então não trabalharmos isso desde cedo? Afinal, queremos formar jovens felizes e realizados, explica Esther Cristina Pereira, psicopedagoga e diretora da Escola Atuação. Além de aulas sobre o assunto, os alunos participam de palestras com especialistas da área, estudos de caso e visitas às empresas. E seguem passo a passo um planejamento, da mesma forma que uma empresa iniciante faz quando monta um plano de negócio. Essas atividades geram inúmeras ‘situações-problema’ que desafiam os jovens a raciocinar, buscar novas formas de resolver questões e abusar da criatividade.