SÃO PAULO, SP – Uma das três pessoas que tiveram contato próximo com o médico diagnosticado com ebola em Nova York, nos EUA, está hospitalizada, segundo a comissária da Saúde da cidade, Mary Travis Bassett.
Dois amigos e a noiva do médico já estavam em quarentena, segundo Bassett, que não identificou qual deles foi internado.
Craig Spencer, que tratou pacientes com ebola na Guiné, teve resultado positivo em teste de ebola e está isolado no hospital Bellevue, em Manhattan.
Spencer chegou a Nova York pelo aeroporto John F. Kennedy no dia 17 de outubro e passou pelo monitoramento feito com passageiros vindos de países com ebola para detectar possíveis sintomas.
Essa vistoria foi introduzida no início do mês em cinco aeroportos americanos, que passaram a concentrar os voos vindos da Guiné, Serra Leoa e Libéria.
O médico “passou por várias etapas de triagem e não presentou febre ou outros sintomas da doença”, disse o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos EUA em um comunicado.
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, afirmou que moradores estão seguros para andar pela cidade, mesmo depois de autoridades terem informado que o médico Craig Spencer usou metrô, andou de táxi e visitou um boliche desde que voltou da Guiné.
Spencer, 33, havia trabalhado com a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras na África. Ele apresentou os primeiros sintomas de ebola na quinta-feira (23) de manhã e foi levado de seu apartamento em Manhattan ao isolamento no hospital Bellevue por uma equipe usando material de proteção, de acordo com autoridades da cidade.
Spencer é o nona pessoas a ser tratada com ebola nos EUA e a terceira a ser diagnosticada no país. É o primeiro caso de ebola na maior cidade do país.
O vírus já matou quase 4.900 pessoas, principalmente na Libéria, Serra Leoa e Guiné.