O velório de uma mulher de 57 anos que acontecia no último domingo em Iconha, no Espírito Santo, foi interrompido por familiares, que desconfiaram que a vítima de infarto pudesse estar viva.

A desconfiança começou quando a sobrinha da vítima colocou a mão em Iranilda Lourenço Geraldo e notou que o corpo estava quente. Na hora que eu cheguei perto dela, eu chamei minha tia, porque eu coloquei a mão e falei que ela estava quente. Aí minha tia colocou a mão nela e falou que estava viva. Ela estava toda quente e o rosto todo mole, conta Narayana Ramos.

A pastora que fazia o culto no funeral notou a situação e tentou ajudar. Ela ligou para o hospital pedindo ajuda e uma enfermeira foi enviada para averiguar a situação. As profissionais da saúde então notaram que os batimentos cardíacos de Iranilda estavam normais e interromperam o velório para que o corpo fosse levado novamente ao hospital, onde iriam confirmar ou não a morte.

Segundo o diretor do hospital, João Vargas Soares, foram feitos todos os procedimentos que atestaram o óbito. Segundo ele, mesmo depois da morte, algumas células do corpo ainda ficam vivas por algum tempo, o que explicaria o ocorrido.