“Sou escravo, ajude-me”. O pedido, em inglês, veio acompanhado de uma blusa que a moradora de Águas Claras, no Distrito Federal,  Sandra Miranda, recebeu na  quinta-feira (23). A encomenda foi feita no site chinês AliExpress, famoso por vender peças com valores bem abaixo do mercado brasileiro. Ao se deparar com o bilhete, Sandra tirou uma foto e enviou para a filha, Raíssa Reis, que mora em São Paulo. A jovem, imediatamente publicou a imagem no Facebook, e a denúncia tem mais de 5 mil compartilhamentos até esse sábado (25).

“Meu coração se aperta e lágrimas descem ao ver que, do outro lado do mundo, neste exato momento, existe alguém sendo escravizado para confeccionar o produto que eu e você compramos. É um sentimento que não tem como descrever”, desabafou a filha na postagem.

Gigante no setor, a Aliexpress do grupo Alibaba, vem colecionando recordes. A entrada da marca na Bolsa de Nova York, em setembro, transformou o fundador da rede de e-commerce, Jack Ma, no homem mais rico da China, com uma fortuna avaliada em US$ 25 bilhões.