Um problema que a polícia tem de enfrentar para conseguir prender os criminosos é que geralmente os estelionatários se movimentam. Entre o final do ano passado e o começo deste ano, por exemplo, foram presos em Curitiba oito bandidos de São Paulo, que afirmaram praticar os crimes em outros estados porque já estavam manjados na terra natal. Em agosto, a DEDC fechou uma fábrica de cartões de crédito falsificados e prendeu três criminosos, todos oriundos de outros estados.

Essas pessoas (golpistas) migram de um estado para o outro, isso é uma característica do estelionatário, afirma Marcelo Lemos, que orienta os cidadãos a terem cuidado com a senha de seus cartões, com a guarda deles, lembrando que quando for usar o dinheiro de plástico no comércio em geral, o ideal é sempre procurar saber se o estabelecimento é idôneo. Já no caixa eletrônico, quando for fazer saques, deve-se evitar ficar conversando com estranhos.

A forma mais comum de clonagem é o chamado chupa-cabra, dispositivo colocado pelos estelionatários no caixa eletrônico, que rouba os dados dos clientes. Além disso, eles estão se sofisticando. Se antes era preciso retornar e retirar o chupa-cabra, atualmente eles conseguem os dados via rádio e em tempo real.