BRASÍLIA, DF – Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), advogados e juristas lamentaram nesta quinta-feira (20) a morte do ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos. O ministro do STF Gilmar Mendes enviou seu pesar aos familiares do advogado e disse que sua contribuição para o fortalecimento das instituições jurídicas nacionais “coloca-o para sempre no pavilhão dos grandes causídicos, cuja obra há de inspirar futuras gerações”. O ministro Marco Aurélio Mello, disse que “a advocacia perde um líder, um exemplo de advogado”. Luís Roberto Barroso, por sua vez, disse que Bastos foi “um advogado do primeiro time, e uma pessoa do bem e fidalga (…) um ministro da Justiça exemplar por sua competência e isenção”. Entre os ministros do STF, Luiz Fux também se manifestou. Para ele, Bastos se destacou “na vida pública e privada pela sua competência singular, tendo intermediado com extrema sabedoria e felicidade conflitos na área jurídica”. O ex-presidente do STF Joaquim Barbosa, através do twitter, enviou seus votos de pesar à família e destacou que Bastos foi “um exemplar ministro da Justiça do Brasil e defensor criminal de primeira linha”. O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Dias Toffoli, disse que o país perdeu um “grande brasileiro”, que foi um dos “maiores advogados de toda a História do Brasil”. O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, divulgou nota afirmando que Bastos foi um “homem íntegro, leal e agregador, essencial à Justiça do país”. A OAB (ordem dos Advogados do Brasil) decretou luto de sete dias na entidade e seu presidente, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, disse que “Márcio será sempre inspiração para a defesa do Estado de Direito, dos valores constitucionais e dos fundamentos de uma sociedade civilizada”. O IDDD (Instituto de Defesa do Direito de Defesa), entidade que Bastos foi um dos fundadores, pontuou que o advogado foi “ícone da advocacia e uma figura que engrandeceu de sobremaneira nosso Estado Democrático de Direito”. A Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) lamentou o falecimento de “um dos mais importantes advogados criminalistas do país”. Quem também se manifestou foi o presidente da ADPF (Associação dos Delegados de Polícia Federal), Marcos Leôncio Ribeiro. Segundo ele, bastos, quando ministro da Justiça, promoveu uma verdadeira revolução na PF, tendo ficado as investigações de crimes ligados a improbidade administrativa e desvios de recursos públicos.