A campanha de vacinação contra a poliomielite e sarampo será encerrada na próxima sexta-feira (28). Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba convoca os pais e responsáveis das crianças com idade entre seis meses e 4 anos e 11 meses que ainda não vacinaram seus filhos para que levem as crianças até uma das 109 unidades de saúde de Curitiba para receber o reforço na vacinação. Até o meio-dia desta terça-feira (25), foram vacinadas 68.568 crianças contra a pólio e 59.010 contra o sarampo, atingindo 66% do público alvo. A meta é imunizar 95%.
Nesses três últimos dias de campanha, a vacinação poderá ser feita em qualquer uma das 109 unidades durante o horário comercial, e até as 21h30 nas 11 unidades que trabalham com horário estendido: unidades de saúde Camargo (Cajuru), Eucaliptos (Boqueirão), Bairro Alto (Boa Vista), Oswaldo Cruz (CIC), Vila Guaíra (Portão), Ouvidor Pardinho (Centro), Bairro Novo (Bairro Novo), Concórdia ( Pinheirinho), Santa Felicidade (Santa Felicidade), Monteiro Lobato (Pinheirinho) e Pilarzinho (Boa Vista).
Em Curitiba, estima-se que 103.054 crianças estejam entre os seis meses e 5 anos incompletos e devam fazer a vacina da pólio. O Brasil está livre da poliomielite desde 1990. Desde então, não houve novos casos registrados e, em 1994, o país recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem em seu território.
Sarampo — A vacina tríplice viral, destinada à vacinação contra sarampo, caxumba e rubéola também será aplicada a partir deste sábado nas crianças entre um ano e menores de cinco anos. A estimativa da Secretaria Municipal da Saúde é vacinar 90.514 crianças na capital paranaense até o dia 28. Para que sejam cumpridas todas as fases da imunização, as vacinas contra a poliomielite, o sarampo, rubéola e caxumba continuam disponíveis durante todo o ano nas unidades de saúde.
O sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. A unida maneira de prevenção é através da vacina. Os últimos casos de contágio autóctone de sarampo no Brasil ocorreram em 2000 e, desde então, os casos registrados foram importados ou relacionados à importação.
