SÃO PAULO, SP – A agência de segurança israelense Shin Bet disse nesta quinta-feira (27) que frustrou planos do grupo islamista Hamas para conduzir ataques contra israelenses no maior estádio de futebol de Jerusalém e em outras partes da cidade e da Cisjordânia ocupada.
O serviço de segurança afirmou ter detido 30 membros do Hamas em setembro, alguns dos quais tinham recebido treinamento com armas e explosivos, ministrado por militantes do grupo na Jordânia e na Faixa de Gaza.
De acordo com a agência, representantes do Hamas na Turquia planejavam ataques contra alvos israelenses, incluindo o sistema de veículos leves sobre trilhos de Jerusalém.
Um porta-voz do Hamas na Faixa de Gaza, onde o grupo é dominante, disse que “nós não temos informação sobre essa alegação israelense. É claro que que Israel quer criar uma novar história para desviar a atenção do mundo para a escalada de violência em Jerusalém”.
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu parabenizou o serviço de inteligência por impedir os ataques. “Essa é uma operação que veio a público, mas muitas outras permanecem secretas” explicou. “As atividades da agência são para bloquear terroristas e o Hamas, que é contra a existência de um estado-nação judaico e contra a existência dos judeus em geral”.
A violência tem aumentado nas últimas semanas em Jerusalém, em meio a uma disputa em torno de um complexo sagrado localizado em uma parte da cidade controlada por Israel, onde atualmente fica a mesquita Al-Aqsa e antigamente costumava ficar um templo judeu de eras bíblicas.
Onze israelenses foram mortos, incluindo quatro rabinos e um policial esfaqueado e alvejado a tiros por palestinos em uma sinagoga de Jerusalém. Doze palestinos também foram mortos, incluindo parte dos responsáveis pelos ataques.