SÃO PAULO, SP – Executivos do mercado de capitais aprovaram nesta quinta (27) a escolha da nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff.
Para o presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Murilo Portugal, a presidente fez “excelentes escolhas” ao nomear Joaquim Levy para ministro da Fazenda, confirmar Alexandre Tombini como presidente do Banco Central, e indicar Nelson Barbosa para o ministério do Planejamento.
“Os três têm larga experiência na formulação e implementação de políticas macroeconômicas, sempre colocando o interesse público em primeiro lugar”, afirmou Portugal, em nota. “Estamos mais otimistas com o próximo ano, esperando que estas indicações contribuam para a retomada da confiança o que, como os mercados indicam, já começou a ocorrer”, completou.
O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, que recusou o convite da assumir o Ministério da Fazenda, disse que a presidente “foi feliz” ao anunciar a nova composição por “reafirmar o compromisso” com o “desenvolvimento, a estabilidade e a gestão competente” da política econômica. “Promoveu continuidade com renovação, numa transição sem sobressaltos”, afirmou.
Trabuco, que foi chefe de Levy no banco até o início desta semana, disse ainda que os indicados “se complementam” e dão unidade de ação a um governo que almeja o controle da inflação, a austeridade fiscal e a elaboração de um conjunto de reformas estruturais modernizadoras. “Trata-se de um modelo criado dentro do conceito de valorização do trabalho em equipe, do diálogo e da troca de ideias, o que, sem dúvida, ancora nossas expectativas de fortalecimento da economia de mercado”, afirmou, em nota.