BRASÍLIA, DF – Favorito na disputa pela Presidência da Câmara, o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), afirmou nesta quinta-feira (27) que tentaram aplicar um golpe contra sua candidatura.
Segundo o peemedebista, uma pessoa telefonou para ele e se identificou como um parlamentar do PDT. Na sequência, pediu ajuda financeira para o patrocínio de um grupo folclórico.
“Vejam só a maldade dos que querem tentar criar dificuldades para a gente. Telefona alguém se intitulando deputado e já sei que não é, fala que é do Maranhão, usa nome do presidente do PDT para pedir ajuda para patrocínio e obviamente gravando”, contou o deputado pelo Twitter.
“Esses caras não têm limites para tentar criar situações constrangedoras. E acham que lidam com idiotas. A maldade dos contrários não tem limite e a gente não liga para isso. Vamos em frente, dia 2 lançamento oficial da candidatura”, completou.
Cunha enfrenta resistências no Palácio do Planalto, mas tem procurado costurar sua candidatura “independente”. Ele tem se reunido com as bancadas em almoços e jantares apresentando sua plataforma, que tem como bandeira a autonomia do Legislativo.
Um fator que tem favorecido a campanha de Cunha é o fato de que o PT ainda não ter fechado uma candidatura alternativa. Segundo deputados da base aliada, os petistas nem mesmo estão articulando entre os governistas uma saída para derrotar o peemedebista.