Preso por suspeita de golpear as vítimas com uma machadinha e depois decapitá-las, um ajudante geral de 23 anos confessou mais uma morte em Mogi das Cruzes (SP). Dessa forma, já chega a sete o número de vítimas do homem, sendo que seis morreram.
Segundo informações do portal G1, a onda de assassinatos começou no sábado, quando uma mulher de 38 anos que seria usuária de drogas foi morta no distrito de Brás Cubas, por volta das 15h15. Na segunda-feira, foi a vez de dois moradores de rua serem esfaqueados e queimados na marquisa de um supermercado em Mogi das Cruzes. Um deles morreu e outro está internado no Hospital Luzia de Pinho Melo. Na terça, em Piá, uma mulher foi decapitada na linha do trem. Hoje, matou mais duas pessoas em Mogi das Cruzes.
De acordo com a polícia, o homem teve a ideia de cometer os crimes após assistir a vídeos de decapitações do Talibã. Ele, inclusive, tinha a meta de matar 36 pessoas e argumenta que os assassinatos evitariam um mal maior. Ele disse que se não tivesse sido preso continuaria matando. Ele achou que todas as vítimas eram moradores de rua e disse que eles não pagam impostos, vivem às custas dos outros e que não acha isso certo, contou o delegado Marcos Batalha ao portal G1.
Ainda segundo o delegado, o homem tem sinais no corpo relacionados ao crime, como o desenho de um machado no braço, próximo ao ombro, e outro na perna, feito com uso de uma agulha, com o número 36 – a quantidade de pessoas que o maníaco pretendia matar.
