Em todo o mundo, a compensação financeira é a maior influência que o trabalhador em estágios iniciais e intermediários de sua vida profissional tem para decidir se irá aceitar ou não uma oferta de emprego. No Brasil, além disso, fatores como crescimento profissional e programas de treinamento e desenvolvimento exercem influência destacada na decisão e mostram-se como elementos importantes de atração e retenção de profissionais.
De acordo com pesquisa global efetuada pela Kelly Services com mais de 230 mil entrevistados em todo o mundo — cerca de 4,7 mil no Brasil —, as questões financeiras são consistentemente o critério de decisão mais relevante, com uma média de 92% para os trabalhadores do Brasil, acima ainda do valor global de 84%. No entanto, mais brasileiros consideram relevantes as oportunidades de crescimento profissional (73% contra 62%) e os programas de treinamento e desenvolvimento (64% contra 58%). Isso ocorre em detrimento de aspectos como equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, fator relevante para 59% dos brasileiros contra 64% dos trabalhadores em todo o mundo.

Fatores relacionados aos valores e práticas corporativas da empresa também chamam atenção. A pesquisa revela que 45% dos brasileiros valorizam  a reputação da empresa no momento de sua escolha, contra apenas 34% na média global. Ainda, 43% dos trabalhadores buscam a correspondência de seus valores com aqueles da empresa, enquanto a média global é de apenas 34%.
A pesquisa reafirma que os empregadores que buscam atrair e reter os melhores talentos no dinâmico mercado de trabalho brasileiro devem oferecer mais do que o salário, benefícios e outros incentivos financeiros, afirma Daniel M. Pagano, Country Managing Director da Kelly Services Brasil. Entender a ampla gama de fatores que motivam os trabalhadores ajudará os empregadores a se tornarem mais competitivos no mercado da busca e retenção dos melhores talentos.

Confira outros resultados da pesquisa

62% dos trabalhadores brasileiros avaliam positivamente seus empregadores na promoção do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, comparado com a média mundial de 67%

55 % dos brasileiros avaliam positivamente seus empregadores na oferta de oportunidades para se envolverem em trabalhos interessantes e significativos – contra 60% na média global

 Quase a metade dos brasileiros (47%) avalia positivamente seus empregadores na igualdade/diversidade de oportunidades. Número mais baixo do que a média mundial de 62%

O perfil dos entrevistados engloba profissionais em estágios iniciais e intermediários de carreira, em todos os segmentos de indústria