O vice-presidente de futebol do Paraná Clube, Celso Bittencourt, deixou o cargo. O anúncio oficial saiu nesta quarta-feira (10). Celso era quem dava as cartas no departamento de futebol do Clube. Aldo Coser vai acumular as funções – dentre elas, renovar os contratos do técnico Ricardinho e do meia Lúcio Flávio.
Segundo uma carta escrita pelo próprio Celso Bittencourt e enviada à imprensa, o motivo da saída foi relativo a uma atitude de conselheiros do Paraná Clube, que vetaram sua entrada no Conselho Consultivo. O motivo real de minha saída é exatamente o veto que tive desse Conselho, sem apresentação de motivo concreto, explicou. Impedindo que fizesse parte do Conselho Consultivo, conforme estabeleceu o novo estatuto do Clube, recentemente alterado (inclusão de dez pessoas que tenham realizado relevantes serviços pelo Paraná Clube e que sejam sócio há mais de três anos), explicou, no texto.
Bittencourt ainda revelou que seu trabalho sofria resistência dentro do próprio Paraná Clube. Ele foi vice-residente Financeiro (2011), superintendente (2012/2013) e desde 2014 acumula a vice-presidência de futebol. A princípio confesso que me ofendeu muito essa decisão, principalmente pela forma como aconteceu, pois eu e o presidente Bohlen estávamos a serviço do Clube no Rio de Janeiro, e essa votação (27 pelo veto, 24 contra e 5 abstenções) aconteceu sem a minha presença, disse ele.
Renovações
A primeira missão de Coser será renovar contratos. Lúcio Flávio tem 35 anos e contrato se encerrando em dezembro. Em novembro, ele deixou no ar a possibilidade de sair. A permanência do meia é de interesse da diretoria.
Ricardinho, 38 anos, dirigiu o Paraná Clube na reta final da Série B e conseguiu, ao menos, manter o time na competição. O contrato se encerra no fim deste ano e há o interesse de ambos os lados na renovação. O treinador, porém, chegou a ser sondado pelo Vasco na terça-feira (9). Ricardinho tinha uma reunião agendada para esta quarta-feira na sede da Kennedy.
