SÃO PAULO, SP – A Fifa decidiu que investidores só podem ter participação nos direitos econômicos de jogadores até maio de 2015.
A decisão foi divulgada nesta sexta-feira (19), após reunião do Comitê Executivo da entidade, no Marrocos. O prazo é uma vitória de cartolas europeus sobre sul-americanos, que queriam um prazo maior para adaptação, de até quatro anos.
Contratos em que clubes fazem parceria com empresas para contratar atletas é comum principalmente no futebol sul-americano, em Portugal e na Espanha.
Os principais clubes brasileiros têm atletas contratados dessa forma, como Paulo Henrique Ganso, no São Paulo, Malcom, no Corinthians, e Valdivia, no Palmeiras.
Contratos já firmados serão cumpridos até o final. Até abril de 2015, novos acordos poderão ser feitos, mas com validade de no máximo um ano. A partir de maio passa a ser proibido jogador ser fatiado entre clube e empresários.
A maior pressão para a proibição partiu da Inglaterra, que viu a partir de 2006, com a contração de Carlos Tevez pelo West Ham, com ajuda de empresários, os investidores tentarem entrar no mercado mais rico do futebol mundial.