O lateral-direito Chiquinho, do Paraná Clube, afirmou ontem que espera um ano de 2015 melhor. Mesmo porque ele não terá pela frente dois entraves que viveu em 2014: a espera contratual para entrar em campo e um concorrente forte pela posição — Auremir, que terminou a Série B como titular, foi para o Ituano.

Termino esse ano com o sentimento de que a temporada foi muito positiva para mim, pois tive atuações consistentes, analisou ele. Espero que 2015 seja um ano de vitórias e de bastante trabalho.

Chiquinho chegou ao Paraná em abril, oriundo do Villa Nova-MG, mas só pôde jogar depois da Copa do Mundo. Tinha um pré-contrato com o Paraná para maio, cheguei e acabei ficando sem jogar por opção do antigo diretor de futebol (Roque Júnior), falou ele. Roque Júnior saiu para assumir um cargo de observador da seleção brasileira e não voltou mais. E Claudinei colocou o lateral no time titular.

Chiquinho atuou 20 vezes na Série B. Entrou no time titular quando o time ocupava a incômoda 19ª posição da tabela, com uma campanha muito aquém do esperado. Saiu sob o comando do técnico Ricardinho, que o substituiu na derrota de 2 a 0 para o Vila Nova 0 – o lateral havia cometido um pênalti. Nas últimas quatro rodadas, Auremir ganhou a posição. O jogador foi para o Ituano. E o técnico Ricardinho deixou o clube, rumo ao Santa Cruz.

Agora, sob o comando de Luciano Gusso, Chiquinho projeta tempos melhores que os vividos em 2014. “Eu e todos meus companheiros enfrentamos dificuldades, coisas que só a gente sabe o quão complicadas foram, mas nunca deixamos de nos dedicar e não tiramos o pé de dividida em momento algum”, disse ele. Fomos pro pau.