Há alguns anos, um estudo feito por pesquisadores das universidades de Rochester e Califórnia (EUA) e de Essex (Inglaterra) causou rebuliço ao sugerir que a homofobia é mais comum em indivíduos que possuem desejos retraídos pelo mesmo sexo. Segundo os cientistas, os homofóbicos são geralmente pessoas que estão em guerra com elas mesmas e acabam externando esses conflitos (confira o estudo AQUI).

E eis que um caso ocorrido nos Estados Unidos envolvendo um pastor da Igreja Catedral Louvor de Deus veio a corroborar com a tese dos pesquisadores. É que Gaylard Williams, de 59 anos, foi preso acusado de agarrar as genitais de um homem de 27 anos e de pedir para que o jovem fizesse sexo oral nele.

Segundo informações da imprensa americana, o incidente ocorreu perto de Cypress Lake, Seymour, Indiana (EUA). Williams teria abaixado a janela de seu carro e começado a falar com o pastor. Após ele apertar o órgão genital, porém, a vítima se irritou. Primeiro informou que ao religioso que não era desses. Em seguida pegou uma arma. Williams, então, fugiu.

Acionada, a polícia conseguiu alcançar o pastor. No carro dele, encontrou materiais com conteúcos homossexuais. Williams argumentou que o conteúdo pertencia a outra pessoa e que ele estava levando para devolvê-lo. Ainda assim, ele acabou sendo preso e teve de pagar uma fiança de US$ 355 para deixar a prisão. Em fevereiro o religioso será julgado.

O pastor era conhecido nos EUA por sua crítica ferrenha ao homossexualismo. Segundo Williams, as pessoas deviam glorificar a Deus em seus corpos, evitando as tentações da carne. Ele ainda colocava a homossexualidade como uma das práticas pecaminosas mais preocupantes, ao lado da corrupção, do ódio, da inveja e do adultério.